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terça-feira, 24 de setembro de 2013

A vergonha do evangelho



“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.” Romanos 1:16-17

Paulo escreveu tais palavras aos romanos sobre o fato de não se envergonhar do evangelho de Cristo.

Que convicção nessas palavras! Que certeza! Que, até mesmo, “arrogância santa” (pegando uma carona na mania brincalhona dos pentecostais de chamarem pecados de santos)!

Imagino um punho ralado, talvez uma mão cheia de dedos com poças de sangue presas dentre as unhas e a carne, fruto de uma vida resoluta envolvida com a rotina de perseguições, prisões, enfrentamentos e “envergonhamentos” públicos, por causa da pregação do evangelho, escrevendo tal mensagem à igreja  romana em seus primeiros fôlegos de vida.

Não consigo imaginar um homem triste. Pelo contrário, leio tais palavras e consigo enxergar um homem determinado, resolvido, realizado, maravilhado, totalmente satisfeito com a vida que escolheu viver. Sem rodeios, sem titubeios, sem reclames, sem entraves, sem “talvez”, sem espaço para queixas murmurantes, evidentemente tranqüilo com suas convicções.

O "não se envergonhar" de Paulo, não foi o medo de ser chamado de “careta” no meio da rodinha de playboys recusando um “saboroso” (?) trago no cigarro mentolado nomeado de baile. Tampouco o desconforto de se afastar de uma má conversação promovida pelos colegas ao redor.Ainda mais, "não se envergonhar" em nada tem a ver com a vontade de usar uma "camuflagem" na personalidade, uma busca por se adaptar ao meio qualquer que seja, para não ser identificado como cristão. 

Ele "não se envergonhou", por ser mente aberta, por entender as diferenças, por levantar a bandeira da "igualdade" se imaginando "cool" por estar trabalhando na causa da "religião" (?) mais revolucionária da época, seguidores de um "tal" "desTVrizado" Jesus Cristo, por se conformar com o pecado....ele "não se envergonhou" não por entender que todos os caminhos levam a Deus, por se enquadrar no conceito de que "tanto faz seguir a Cristo, Renfã, Moloque, Diana, Postes-Ídolos, portanto todos devem ser respeitados em suas crenças", dessa forma, estaria tranquilo para "não se envergonhar."

Existia uma questão muito mais nobre para "não se envergonhar", e não: não passa nenhum pouco pela riqueza ou pobreza do personagem! "Não se envergonhar" significou nesta fala de Paulo o incessante desejo de se relacionar com a verdade de Cristo a todo o momento.

Não era pesado a Paulo não curtir baladas, não "transar" com filas de mulheres da vida,  não receber honrarias em altas cerimônias políticas, não lhe era remorso algum abandonar seu passado de "perseguidor de crente" e passar a viver a "perseguição a crentes". Estava convicto de que tinha encontrado a razão maior da sua efêmera passagem vivente aqui na Terra. 

DIGO ALÉM:

Paulo "não se envergonhou" porque não havia atitudes na conduta cristã capazes de lhes deixar desconcertado perante a sociedade. Não havia lacunas, não havia complicações, duplo-sentido, interesses escusos em se tornar um seguidor de Cristo. Não havia uma "ideologia", um golpe político sendo arquitetado por detrás da fala de Cristo. Não se pretendia aplicar um crime contra a economia popular.Não se exigia dinheiros para enriquecer bolsos dos líderes da "organização" (?), não havia um plano para se construir um império, não se combinavam nos camarins e gabinetes pastorais as estratégias de como "arrancar" o último cêntimo dos convertidos, não existia possibilidade de usar o evangelho para aglomerar um povo e oferecê-lo aos governantes como moeda de troca em barganhas corruptas e arranjos de poder.Paulo nunca se envergonhou porque nunca precisou evocar o cortador e o migrador para amedrontar os "fiéis" (?) da "sua" (?) nova "religião" (?) alimentando o mito e a superstição do povo, intimidando-os a ofertar. Pelo contrário, Paulo nunca se envergonhou de dizer que "pecado é pecado", o "certo é certo", o "errado é errado". E quando escreveu orientando aos Corintios, e a todos nós, não teve vergonha de dizer "sobre isso Deus disse", "sobre aquilo penso EU isso", quando poderia dar uma de "profeta santarrão", "ungidão", "lider espiritual" e exortar os outros dizendo "DEUS DISSE"!  * ver 1 Cor. 7:8-12.

Não se envergonhar foi muito além. Foi um exemplo pra mim e pra você. Temos o mal costume de não lermos a Palavra. E quando lemos, um péssimo mal costume de não meditarmos na Palavra.

Ela é rica, é o alicerce é a espada que corta dos dois lados, não deixa dúvidas, não deixa penumbras, não deixa motivos para nos envergonharmos.

Podemos, eu e você, dizermos em alto e bom som que "não nos envergonhamos do evangelho de Cristo." Será que o evangelho de Cristo pode nos dizer que não se envergonha de nós?


"Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes participa das aflições do evangelho segundo o poder de Deus,
Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos;
E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho;
Para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios.
Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia."
2 Timóteo 1:8-12



Em Cristo,

Por Bruno Ramos




domingo, 15 de setembro de 2013

A política do quase

Já dizia o poeta em sua canção: "bola na trave não altera o placar."




Não é de hoje que nossa sociedade brasileira, quiçá a maioria da população das nações do mundo tem se habituado a viver sem objetivos, sem metas. Abordagem generalista para assuntos como este nunca dá muito certo, por isso, vamos dizer que um percentual significativo de pessoas abandonam suas metas pelo caminho, desistem de tentar, perdem o foco, se desmotivam, se aborrecem, se entristecem, se iludem, se desanimam e ficam no "quase". 

Eu tenho um certo "medo" do quase. Não gosto muito de saber que alguém disse: "Bruno foi muito bem mas quase conseguiu." Ai vem o lema da política do quase: "Mais importante do que ganhar é competir."

Na verdade, repensar, replanejar, recalcular a rota, modificar a vida não tem nada a ver com isso. Nem sempre acertamos, nem sempre o caminho escolhido é o melhor. Nesse caso, o jeito é voltar atrás, de onde errou e recomeçar o novo caminho. A Bíblia diz em Apocalipse algo sobre isso:


"Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres." Apocalipse 2:5


Mas o que chamo de "politica do quase" é a mania que muitos de nós tem de se contentar com a "mediocridade", de se sentir satisfeito com o incompleto, é do terrível mal costume de nos conformarmos com a metade, com o "quase".

Meus amigos, o quase e o nada são a mesma coisa. Deus não nos fez para o quase. Ele nos fez para cumprirmos a perfeita obra de seu plano. Olha isso:


"Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca."Apocalipse 3:16

Tem muita gente levando sua vida espiritual na base da política do quase. Até planejam realizar, até se "esforçam", mas não o suficiente, e no final, não se conclui nada, ficam no quase.

O quase é uma espécie de "limbo", um abismo profundo onde estão depositados todos os sonhos, as vitórias, e os anseios da vida das pessoas. Em outras palavras, é o lugar comum dos derrotados, dos incrédulos, daqueles que não levaram a sério, dos conformados e dos fracos.

Existem duas explicações bíblicas que relatam sobre como as pessoas ficam nessa situação.


"Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.
Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo."Lucas 14:28-33

Nesta pregação, Jesus estava mostrando para a multidão que o seguia atrás de seus milagres e maravilhas, de que nada valeria andar atrás dele se não houvesse algo a mais: renúncia, planejamento, envolvimento. O texto está muito claro, não carece explicação. Temos que simplesmente calcularmos, nos empenharmos nos envolvermos para não ficarmos no quase. Senão, seria melhor nem tentar. Não vale a pena ficar no quase.

Paulo nos trás a segunda explicação sobre como as pessoas ficam no quase, ou, como as pessoas devem agir para não ficar no quase:

"Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim,
Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." Filipenses 3:13-14

Duas coisas há de se destacar: ESQUECENDO-ME DAS COISAS QUE ATRÁS FICARAM e PROSSIGO PARA O ALVO.

O que muitas vezes nos faz ficar no quase é a velha mania de olharmos as circunstâncias...darmos ênfase nas dificuldades, nas obscuridade das coisas, do relativismo cultural que nos consome...uma mania besta, cruel e fracassada de ficarmos achando desculpa pra tudo, de levarmos em conta coisas negativas, de buscarmos explicações para nossas dificuldades. Isso nos deixa no quase. E por fim, e consequência desta primeira sentença, nos deixa no quase o fato de nos esquecermos nosso ALVO. As vezes a gente se esquece não é mesmo? Nos envolvemos num "embololô" de coisas terrenas, nos tais problemas da vida e no final esquecemos nosso alvo, nosso objetivo. É como aquela conversa que travamos com um amigo sobre algo muuuuuiiiiittoooo importante, mas ai, aparece uma interferência, e quando você volta ao assunto você se pergunta: "mas sobre o quê eu estava falando mesmo?"

Irmãos, não podemos nos conformar com o quase. Não se limite ao razoável quando se pode chegar a excelência. Não digo isso no caráter financeiro da parada, não estou aqui "pregando" teologia da prosperidade....isso vale para nossa vida financeira, profissional e material sim, com certeza. Mas digo em TODAS, TODAS as áreas de nossa vida, PRINCIPALMENTE A ESPIRITUAL. Você que me lê agora, pode estar passando por um momento de reavaliar sua caminhada, sua jornada cristã, anda se decepcionando com igreja, com pastor, com irmão A, B, C, D...Não deixe que essas interferências te deixem no quase. Não deixe seu ânimo te deixar no quase.

E que o Senhor complete o sentido destas palavras em nossos corações.

Em Cristo,


Bruno Ramos

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Obrigado Senhor...


Me faltam palavras em número e abrangência para descrever a gratidão, o reconhecimento e o contentamento. Poderia contabilizar os dias vividos através dos anos e destacar momentos memoráveis, poderia mencionar uma retrospectiva emocionante, poderia me referir a uma vida maravilhosa cheia de paz e alegria, poderia falar dos sonhos realizados e das vitórias alcançadas, poderia falar da família linda e abençoada, poderia falar daqueles que me cercam com amor, carinho, amizade e sinceridade. Contudo as referências remontam um passado que vai muito além do dia do meu nascimento alcançando o momento em que a cruz foi suspensa, as referências transcendem os dias da minha vida registrados nos álbuns de fotografias e alcançam a eternidade. As referências substituem as palavras tais como casa, carro, saúde, família, conforto e bem estar pelas palavras sangue, justificação e salvação. Não me faz sentido o que sou, onde cheguei e o que alcancei nesta vida, tudo teria sido muito diferente, uma eterna tragédia, se toda minha vida não tivesse sido marcada por, simplesmente, um convite sublime descrito por poucas e singelas palavras, e hoje, sei que aquele que um dia pareceu ser uma intervenção era apenas a continuidade de um plano eterno que incluía o meu nome, foi apenas o momento em que tomei conhecimento de que algo universalmente grande me envolvia. Obrigado Senhor, pois todos os meus maravilhosos, marcantes e abençoados dias até aqui são apenas uma sombra, um reflexo, um símbolo daquilo que me já esta preparado. Se existe uma palavra que exprima mais, que tenha mais abrangência, que expresse maior gratidão do que a palavra “obrigado”, é nesta que a minha mente está tentando pensar, minha boca falar e minhas mãos escrever.

Texto - Pr. Áureo Matos

Felicidade se faz com música

Olá a todos!

Enfim, resolvi de vez expor minhas escritas. Sempre quis escrever, apresentar um pouco as idéias que estão sempre enclausuradas na minha mente, sem ter como escapar. Espero que gostem de tudo o que eu carinhosamente estou apresentando ai. E, se por um caso, precisares de uma banda pra tocar no seu casamento, na sua festa, no seu evento...estamos ai, fácil falar comigo. Abraços.

Abraço a todos.

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