Ontem, o dia estava um pouco frio, bucólico...estava chegando uma frente fria por aqui; portanto, além do friozinho o céu estava bem anuviado, aquelas nuvens cinzas que enegrecem tudo. Em dias assim, que tenho casamentos, penso logo sobre o que uma noiva deve estar pensando...uma torcida incansável para não chover no momento de entrar na igreja. O casamento foi a noite como costumeiramente é. O que pra mim não é de costume é o fato de ser em Atílio Vivacqua, um municipio vizinho próximo.
A tardezinha, me arrumei, peguei as coisas, a chave do carro e, debaixo de uma chuva fininha parti para o meu compromisso, o casamento de Graciele e Fabiano. Durante o trajeto então, começo a lembrar de uma parte da minha infância, 1988, 1989, quando moreu em Marapé, o apelido carilhoso de Atilio Vivaqua. Sempre que vou lá inevitavelmente me vem as lembranças saudáveis de meus dias de garoto. Aflora minha nostalgia.
Hoje, muitos anos depois, duas décadas a frente, estou lá com uma missão interessante; colaborar para a cerimônia de união de um casal, o nascimento de uma familia. É importante retornar a um lugar do passado e colaborar com algo importante, mesmo que uma participação simbólica e indireta. Na igreja um clima bem familiar, muita gente bonita, pessoal simpático, vários amigos... estivemos lá, eu no sax, marcelo no piano elétrico e jaqueline no violoncello. Um repertório muito bem escolhido, diversificado e coerente...tocamos músicas como My Way, passando por how deep is your love – bee gees, até músicas diferentes e impactantes como, I say a little prayer for you.
Parabéns aos noivos pela linda cerimônia.
Abraço a todos,
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