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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Eu queria te dizer...





Quantas vezes você já se deparou com este momento na vida?

Esse de sentir vontade de falar algo a alguém e de repente...travar; sentir aquela agitação dentro do peito, aqueles glóbulos vermelhos ou brancos (sei lá) todos agitados, aquela queimação no estômago, secura na garganta, quentura na moleira, soador  frio no pescoço a ponto de o pombo de adão dar aquela viagem sobe-desce que costuma dar em momentos de tensão. Neste instante, você todo sem jeito, engole aquela saliva sem liga e balbucia tremendo os beiços umas duas ou três vezes...eu queria te dizer...eu, eu...eu queria te dizer...

Já quase que sei exatamente o que você está se lembrando aí. Não, não é revelação no Espirito. Nesse caso é experiência de vida mesmo.

Sei que se você for um adolescente, vai estar se lembrando agora do garoto ou garota da escola...tô mentindo? aquele pretenso namoradinho/a, aquele que quando você vê quase que levita de tanto amor (?)...estará provavelmente se lembrando da vez que quis se declarar apaixonada/o por ele/a!!! Ou se já se declarou, vai se lembrar desse momento "micante" (no sentido latim, mas no sentido de gíria também).

Se você for um jovem, leu este parágrafo introdutório ai em cima e estará se lembrando daquele momento da entrevista de emprego!! Aff! Aquele momento, com aqueles carrascos todos reunidos na sala da justiça (de entrevista! perceberam meu humor hoje não?!) te entrevistando e recolhendo informações sórdidas a seu respeito. Momento de deixar muita gente tensa com travamento de fala crônico.

Se você é um/a jovem adulto, tímido/a talvez, estará neste instante se lembrando do casamento no altar. Aquele momento embaraçoso (romântico) em que depois de ficar entre meia hora e uma hora e meia (depende do pastor) na frente do pastor tem que declarar-se para sua esposa/marido seus laços matrimoniais com aquela multidão de parentes, amigos, conhecidos e penetras observando. Correto? Não é um dos clássicos momentos em que o "eu queria te dizer..." símbolo máximo do travamento da fala entra em ação? Talvez você tenha passado por isso...

Quer criança ou idoso, todos nós passamos por situações desagradáveis sobre falar algo desconfortável, tenso ou vexatório com alguém.

A timidez ou a vergonha é algo que acomete quem se sente constrangido frete a expressar o que pensa a um grupo de pessoas, a uma única ou ao público em geral.

Jesus certa feita conversando com seus discípulos disse assim:

"Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos." Lucas 9:26



Não precisamos de uma análise teológica ou um estudo morfológico do grego antigo para atestar o que Jesus quer dizer, para os seus discípulos da época e seus discípulos de hoje: nós.

Muitas pessoas estão indo as nossas igrejas evangélicas hoje em dia. Templos cheios, estudos estatísticos afirmando o crescimento dos evangélicos, muita gente nos eventos 'gospel', cantando hinos, canções e músicas 'de Deus'.

Mas a verdade é que muitas, muitas dessas pessoas, muitos de nós, estamos vivendo um evangelho de superficialidade. De 'descomprometimento'. Pessoas que são verdadeiros camaleões da religião. Quando estão na igreja cantam e glorificam, quando estão na roda dos escarnecedores, não perdem a oportunidade de falar bobagens, em casa então nem se fala.

E quando são perguntadas: você é evangélico? a resposta sai mais ou menos assim: é, eu tô indo na igreja tal, mas não me batizei não. Só tô indo visitar.

Triste constatação. É assim mesmo.

Sentir vergonha de dizer "eu sou crente" ou "eu sou evangélico" é algo extremamente comum. Se apostar não fosse pecado, apostaria agora com você de que você conhece alguém que faz isso (disfarça ai, se você também faz).

Mas o pior não nem é o "dizer".

Quando se tem testemunho, exemplo, santidade, não se precisa "dizer" sua fé. Suas atitudes falarão por você. E por isso, não rola aquela vergoinha básica em dizer "sou servo do Deus Altíssimo", porque antes de precisar dizer, todos já saberão. É simples assim.

Quando olhamos uma árvore, a primeira coisa que vemos são os frutos. As folhas, o tronco e os galhos, estão sempre lá...mas os frutos, o grande diferencial, quando observamos sentimos logo a  diferença;

Você que é cristão, de qualquer denominação que seja, sinta orgulho em poder declarar com seus próprios lábios: EU SOU DE JESUS!

Essa é a melhor confissão que existe!

Em Cristo,

Bruno Ramos

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Oração

Senhor, tenha misericórdia de mim porque pequei.
Quero andar nos teus retos caminhos e buscar a tua santidade hoje e sempre.
Sua Presença me constrange, Teu olhar me enche de temor.

Reconheço hoje e sempre tua grandeza em minha vida. Desde minha tenra idade, tenho aprendido a te servir, e hoje, pretendo te servir mais e mais, porque o teu serviço brotou em mim e alegra meu coração.

Me perdoe ainda porque não consigo fazer o mínimo do que deveria por ti Senhor,
Mas quero que saiba que tenho prazer em te adorar.

Plante em mim a tua natureza. Almejo ser seu todos os dias. Põe em mim o teu semblante, assim como fez a Moisés. Me leve para o centro da tua vontade.

Nem todas as árvores juntas reunidas, conseguem expressar o quão grande é o Senhor. Nem todas as estrelas do universo, nem mesmo todos os montes que tocam os céus, conseguem testificar sua magnificência.

Louvado seja o Senhor hoje e sempre.


Por Bruno Ramos

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Amanhã eu faço

Karl Marx acredita no trabalho.

A Bíblia é um livro absolutamente inenarrável. O poder de sua sabedoria inspirada por Deus é de fazer qualquer um aceitar Jesus.

Se uma pessoa, por si só, resolver ler a Bíblia com o ânimo receptivo e com interesse em meditar em suas escrituras é impossível que a fé não brote, que o espirito não se comova, que o coração não encontre abrigo, que a alma não se deleite com sua mensagem impactante.

Andei ai, no período da faculdade, e logo depois dela, lendo de menos a Bíblia. Nunca deixei de lê-la. Mas por certo nessa época deixei de meditar nela.

Logo depois da passagem dessa fase tosca, lendo mais David Ricardo, Adam Smith, Sun Tzu, Maquiavel, Karl Marx e cia do que Moisés, Samuel, Davi, Jeremias, Isaias, Mateus, João, Paulo e cia, retomei minha devocional e tenho procurado me disciplinar em minha reflexão diária na palavra de Deus.

Um dos meios que busquei pra isso foi exatamente escrever este blog. Não são poucas as vezes que me sinto ministrado estudando a palavra de Deus. Algumas vezes choro escrevendo textos aqui, meditando na palavra. É um momento particular meu com o Pai, e de quebra, as vezes meus textos servem para abençoar vidas, quiçá, você mesmo lendo agora. A primeira vez, escrevendo aqui, que senti uma cobertura especial da parte de Deus foi quando estava escrevendo este texto (link) Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens. Senti Deus falando comigo e uma unção toda especial. De lá pra cá, foram várias outras vezes, neste curto espaço de tempo.

Outra forma também foi me envolvendo mais nas atividades da minha igreja. Isso é bom, salutar e te disciplina a não só ler a palavra, mas a promover a comunhão, o relacionamento, o amor ao próximo e a vida ministerial. Já desde que me entendo por gente atuo no louvor da igreja, lidero um dos ministérios, mas quando estamos inteiramente engajados com o propósito, nos policiamos mais. E a recompensa vem: paz de espirito, confiança em Deus, firmeza de convicção quanto a fé, salvação e sobre a obra de Deus.

Quanto mais se medita na palavra, mais encontramos respostas pra questões da vida que as vezes achamos que não há respostas. Sempre, em tudo, pra tudo, há uma resposta bíblica pra nossos assuntos humanos, desde os mais banais, aos mais complexos, a Bíblia revela, mostra, figura, relata, nos ensina e nos pauta.

Quando pensamos que estamos no fundo do poço e perguntamos a Deus "por quê?" é só pegar o livro de Jó e dar uma lida. Te garanto que fora um sofrimento difícil de ser vivido. Quando achamos que temos escolhas difíceis a fazer é só dar um confere na história de Abraão e o sacrifício do seu filho Isaque. E escolher obedecer a Deus é sempre a melhor opção mas requer renúncia e sacrifícios. Na Bíblia também encontramos ensinamentos sobre pais e filhos, mulheres sábias, homens humildes, trabalhadores, dedicados, guerreiros, crianças abençoadas. Enfim, não dá pra querer resumir a Bíblia toda num só parágrafo.

De todos os livros da Bíblia que contém ensinamentos, um pra mim se destaca entre os livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento: Provérbios. Veja, não o chamo de melhor ou pior, não se trata disso. Apenas compreendo um valor altamente concentrado de orientações para a vida.

Escrito por Salomão trata-se de uma compilação de ensinamentos úteis para o dia-a-dia, de pessoas como eu e você que precisam o tempo todo se orientar sobre como agir, como entender o mundo ao nosso redor, como alcançar a sabedoria. Como proceder de maneira reta, justa, com respeito ao próximo e a si mesmo.

Salomão escreve "rasgado". Fala direto e reto sobre o tema. Toca no ponto, sem rodeios, as vezes poeticamente, mas sem rodeios, explana muito bem as percepções humanas sobre o mundo em que vivemos, sob a ótica de um servo de Deus.

Hoje, lendo a Bíblia, me deparo com este verso:

"Não ames o sono, para que não empobreças; abre os teus olhos, e te fartarás de pão." Provérbios 20:13

Fiquei alguns minutos lendo e relendo. Lia de novo. Pensava algumas coisas sobre isso. Alguns cidadãos que eu conheço na memória....a cara larga de um gordo na cama até as onze da manhã...esse mesmo gordo, cheio de contas pra pagar...depois de alguns minutos e soltei um sonoro: "Rá!!! Eu já sabia!!!!"




Queridos irmãos:


Não há nada pior na vida do que um maldito homem preguiçoso! Ele pode ser lambão, atrapalhado, desengonçado, nervoso, estourado...o que for! Tem jeito! Se acerta!

Mas o tal do homem preguiçoso, que vive relações maritais com a fronha e o lençol, pronto a esquivar-se do serviço, praticando quase que freneticamente a lei do menor esforço, merece antes de uma libertação espiritual, uma coça bem dada com vara de gurungumba. 

Em Provérbios existem muitas e muitas passagens com relação a este tema. Acho que Salomão deveria ter o mesmo repúdio que eu tenho quanto a preguiça;

Infelizmente é verdade que nosso país está infestado de preguiçosos. Pessoas que querem viver às custas das outras. Estou cansado - CANSADO - de presenciar trabalhadores que entram em empregos com carteira assinada, não se importam com o valor do salário, (estão se lixando pra isso, porque tem pouco estudo mesmo, então tanto faz) ficam o tempo que a lei garante o tal do seguro desemprego, e depois ficam lá, as custas do governo, as custas dos contribuintes, usufruindo de tudo de bom que a ociosidade pode oferecer. 

Não querem compromisso com nada. Nem com a própria família. Nem consigo mesmo.

Num estágio "menos grave" da preguiça, temos os que "fingem" trabalhar, mas só fazem o mínimo possível...passam o tempo todo com a casa gotejando na cabeça durante 20 anos da vida, e não estão nem ai, se a água está escorrendo pra cima ou pra baixo.

Eu poderia ficar uma vida inteira aqui citando mal exemplos de gente preguiçosa. Mas tenho mais o que fazer e sei que você também.

O que precisamos refletir juntos, hoje e sempre é sobre qual nossa real relação com a cama! Sério, não é brincadeira não. Sérias e árduas consequências há na vida de um preguiçoso, a mais grave delas é a não-salvação e a mais branda é a não obtenção de êxito na vida material.

Que possamos nos auto-avaliar quanto a nossa postura no mercado de trabalho, em nossa casa, na nossa família, na igreja, na comunidade.

Não vejo nenhum outro tipo de meio de alcançar algo na vida a não ser através do esforço. Costumo dizer que até o ladrão pra roubar fica ali, a pensar, matutar, bolar um plano maléfico para alcançar seu objetivo maldoso. A prova disso é o adversário de nossas almas: está o tempo todo, 24 horas, monitorando, nos vigiando, buscando ocasião contra nós.

Que possamos refletir e sair fora dessa enquanto há tempo. 

Em Cristo,

Bruno Ramos

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Cristão no papel, papel de Cristão


Concordo que a religiosidade de uma pessoa passa pelas questões culturais. Costumes que se passam de geração em geração. Sorte de quem nasceu em lar cristão, azar de quem não nasceu. Quem já nasceu evangélico que levante as mãos para os céus e agradeça a Deus todos os dias por já ter tido a oportunidade de servir ao Deus vivo desde sempre.

Quem não serve a DEUS que corra atrás. E nós que já servimos QUE CORRAMOS ATRÁS DE QUEM AINDA NÃO SERVE. Essa frase acima é o maior legado da mensagem de Jesus: "ame ao próximo", "ide e pregai o evangelho".


"Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda." João 15:16

Sabe, eu e você quanto cristãos temos um chamado especial superior a tudo e a todas as coisas que possamos fazer nessa terra. É mais importante do que se casar, do que ser pai ou mãe, do que ser formado, do que ser um profissional gabaritado. É mais importante do que tudo mesmo na vida: ser cristão.

E ser cristão só faz sentido quando cumprimos os três propósitos básicos do cristianismo: praticar, testemunhar e apregoar.

Eu disse no início algo intrigante e talvez você pode ter lido tão batido que nem percebeu, ou não refletiu sobre. De fato, privilegiados são aqueles que nasceram em berços genuinamente cristãos. Pessoas que tiveram a educação que eu tive, disciplinado pelos meus pais, forjado na palavra, orientado por líderes capacitados, pastoreado por pastores abençoados em igrejas comprometidas com a Palavra da Verdade. Saí na frente de muita gente né verdade?

Mas isso tudo, de nada valeria, se em mim não queimasse a verdadeira chama do cristianismo genuíno, que até hoje brigo para mantê-la acesa. Quantos, quantos e quantos irmãos meus, que cresceram em lares igualmente evangélicos, filhos de pastores, pessoas que assim como eu realmente tiveram uma boa educação religiosa e hoje sucumbiram, abandonaram a causa, se perderam nos caminhos da não-salvação, se esqueceram de Cristo.

Comecei a escrever esse texto na semana passada, e ontem no domingo, recebi na pregação da minha igreja uma palavra sobre a igreja perseguida. Cheguei a conclusão de que nós no Brasil estamos muito longe de saber o que é sofrer por Jesus e nosso modelo de serviço ao evangelho está completamente "À La Volonté".Sem cobranças, sem responsabilidades, focados na benção pessoal, omisso, despreocupado, formal e sem absolutamente parte com os céus.


Está na hora de sacudirmos todos os laços da religiosidade capenga que acumulamos nas costas, como quem fica debaixo de uma construção, recebendo todas as poeiras em cima dos cabelos e depois sai, todo esbranquiçado, tossindo e  coçando a cabeça, sujo, empoeirado e afetado.


Devemos viver o evangelho, amar pregar o evangelho, testemunhar de que servir a Jesus não é fácil. Se está fácil é porque tem algo errado. Jesus disse que no mundo teríamos aflições, disse que a porta que leva aos céus é a estreita, disse que bem-aventurado os que sofrem perseguição pelo seu nome.


TEMOS QUE MORRER pra Jesus Cristo nascer em nós. Temos que ter AMOR PELAS ALMAS PERDIDAS. Temos que nos sentir profundamente incomodados por pessoas que precisam aceitar a Jesus e ainda não aceitaram. Essa é a chama, esse é o fôlego, essa é a propulsão.


Se você anda frequentando sua igreja de maneira descomprometida, quero te fazer um convite: abrace a causa de Jesus. Por amor a Cristo e por amor a você mesmo. Quem não luta a batalha do Senhor não tem parte com Ele. Não tem mimimi, chororô, disse-que-me-disse. Não dá pra ser Cristão sem viver o Cristianismo. Quero te convidar a você abaixar sua cabeça agora, assim como faço neste momento que escrevo e orar juntamente comigo: Senhor, faz de mim um Cristão Verdadeiro! Quero te servir de verdade!


Se você leu essa palavra e concorda comigo então ora ai! Fale com Deus, abra teu coração e peça a Ele que nos transforme em Cristãos de verdade, cada dia mais e mais.


"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;

Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;

Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;

Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;

Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.

Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? 

Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.

Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido."Mateus 5:3-18




Por Bruno Ramos

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Ostentações perigosas


Ontem a noite, quinta-feira, saimos do culto completamente abençoados. Eu e Suzana, minha esposa. E ainda, dois irmãos nossos de Vitória que pela primeira vez visitaram nossa igreja. O primeiro, um  velho amigo que trabalhou comigo em uma empresa tempos atrás, o segundo, um amável irmão chefe do primeiro, que estava na cidade por conta de seus negócios no ramo do mármore e granito.

Os dois passaram na loja na parte da tarde pra fazer um lanche e pudemos tocar um bate papo muito gostoso aqui sobre a obra do Senhor Deus. Convidei-os a assistirem o culto de logo mais, convite prontamente aceito.

Depois do culto, lá pelas 10 da noite, fomos a uma pizzaria pra fechar a noite com chave de ouro. Mais uma vez, uma conversa bacana, interessante e salutar. Ao sairmos do restaurante, seguimos em direção aos automóveis a essa altura estacionados na rua já vazia e escura.

Entretidos pela conversa ainda assim, antes de nos despedirmos, nos encostamos nos carros e continuamos o bate-papo, alheios a escuridão em nossa volta. Curiosamente, estávamos estacionados em frente a Igreja Mundial do Poder de Deus aquela altura já umas 11 "e tantas" da noite. E ali ficamos aqueles minutos. De repente, sem ver, ouço o barulho de um motor passando em alta velocidade, e logo mais a frente, freando e engatando uma marcha a ré em alta velocidade, em nossa direção. Eu, em alerta, rapidamente me virei pra ver o carro, um gol desses antigos com lanternas queimadas rebaixado de vidros fumê. Imediatamente fui caminhando em direção à porta do motorista do meu carro, já temendo pelo pior. Imaginei um bandido fazendo a abordagem.

Não deu tempo de entrarmos nos carros. E ele parou o carro dele em nossa frente e perguntou:

- Ai!! Vocês são dessa igreja?

No que respondi um pouco aflito mas firme:

- Não amigo não somos não. Já estamos de saída.

Peguei Suzana coloquei dentro do carro,  me despedi firme dos amigos "tchau amigos, nos vemos depois" e nos apressamos em sair dali procurando não dar pinta de que estávamos desconfiados. Enquanto isso tudo em franção de minutos transcorria, o rapaz mal-encarado estava parado dentro do carro dele, observando nossos movimentos e nos encarando com o veiculo numa posição de bloqueio aos nossos.

Tudo me leva a crer que aquele moço estava avaliando mentalmente se deveria nos abordar para cometer um crime. Pelo seu comportamento, sua cara de poucos amigos e a maneira suspeita de nos fazer aquelas perguntas.

Segui dirigindo, o carro dos amigos atrás do meu, e o do supeito esperando nossos movimentos para tomar sua decisão. Ele seguiu na frente, e enquanto passou ao nosso lado com seu carro pude observar o rapaz nos dando sua última encarada.

Um viciado em drogas, um assassino, um delinquente, um cidadão comum, um irmão em Cristo?...não sei.

O que senti minutos depois foi um alívio prazeroso digno de sentir aqueles que se vêem livre de uma enrascada. Os amigos no retrovisor, visitantes da cidade, me seguiram pelo meu caminho diferente do deles que deveriam tomar pra chegar ao hotel.

Parei o carro fiz sinal para encostarem ao meu lado, já bem longe do local da história:

- O que houve rapazes? O caminho a seguir de vocês é o outro!

No que me responderam:

- Eu sei! Mas por via das dúvidas estamos te seguindo pra despistar o cara!! Sabe-se lá né!

*****

Vivo escrevendo nos meus textos aqui, pregando, falando sobre vigilância, prudência. Por mais "vivos" que possamos estar, ou andar, vez por outra nos vemos em situações perigosas. Um minuto de descuido, estamos lá frente a riscos.

Nessa experiência de ontem que vos relato agora, tive a nítida percepção de que Deus nos guardou naquela hora de algo pior. Como disse, não posso afirmar categoricamente que o rapaz estava mal intencionado, mas sua atitude suspeita e abrupta quase que não nos deixam dúvidas.

Na "oração-flecha" que desferi aos céus entre a calçada e o banco do carro eu disse "Senhor, nos guarda". E creio poderosamente que os anjos do Senhor paralisaram aquele jovem e não permitiram que algo de mal acontecesse.

A reflexão que tiro dessa experiência é de que o mal está a todo o tempo ao nosso derredor, sendo a principal arma do inimigo contra nossas vidas. Não apenas para nos atacar fisicamente ou nos acometer de um prejuízo material somente, ou até, com a própria vida.

Mas o ataque maior do inimigo contra nós é na área espiritual. Ele aproveita uma brecha, uma facilitação, um momento de descuido e pimba! Dá o seu bote, injeta seu veneno, traga-nos com sua bocona suja de imundície e catingando a enxofre!

Mas suplantando todas as expectativas do inimigo de nossas almas, quando estamos protegidos pelo Espirito Santo de Deus, o maligno não nos toca!

"Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca." 1 João 5:18

Amados irmãos, quero deixar essa última reflexão pra nós nesta palavra:

Andemos vigilantes, tanto em nossa vida espiritual (e principalmente nela), como também em nossa vida neste mundo, zelando por nossa integridade, de nossa família, evitando lugares escuros, pessoas suspeitas, lugares perigosos, com um senso de vigilância ligado, principalmente durante a noite, confiantes de que Deus nos guarda e nos protege, mas que façamos nossa parte andando com cuidado e segurança!


Em Cristo Jesus,

Bruno Ramos

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O namoro de Júlia



A pracinha do bairro sempre foi o ‘point’ dos moradores da comunidade desde os tempos da ditadura, quando Garrastazú Médice pintou por lá para cortar com tesoura a fita de inauguração do chafariz. Muitas crianças cresceram naqueles parquinhos, descendo no escorrega, girando o carrossel, comendo pipoca e algodão doce. Muitos hippies já curtiram um ócio nos bancos daquela praça. Muitos pombos já deixaram suas lembranças excrementícias nos ombros honrosos de Marechal Deodoro da Fonseca, esculpida por um bustuário qualquer na entrada do coreto. Coreto este, palco de muitas, muitas, quase incontáveis manifestações culturais da cidade. Fanfarras, charangas, artistas da terra, atores teatrais, políticos corruptos (como se estas palavras não fossem inseparáveis), ventríloquos, mágicos, corretores de imóveis....todas estas figuras mitológicas, folclóricas e urbanas, já fizeram uso do espaço público sempre tão prestigiado e conservado até o dia de hoje.
Na praça também, muitas das crianças que cresceram escorregando, pulando, balançando e caindo de bicicleta, se tornaram jovens adultos e arranjaram namoros por ali. Namoros que viravam casamentos, que geravam filhos, que voltavam a dar a vida colorida e despreocupada que é a vida de uma praça.  Muito bonito.
Se pra muita gente a pracinha era recoberta por uma aura romanesca, pra Júlia nada nunca mudava. Tudo sempre continuava na mesma. Fizera vinte e cinco anos dia desses e os passeios nas calçadas jardinadas só serviam pra tagarelar com as amigas igualmente solteiras sobre ‘boy bands’, crepúsculos e pra mascar chiclete. Júlia estava meio cansada dessa vida. Não que fosse feia, pelo contrário, não era, mas, sabe, nunca conseguia alguém. Talvez fosse a educação dos pais. Talvez fosse a falta de educação de seus modos. Ou ainda talvez fosse o horroroso hábito de só andar em bando, irmanada a suas amigas patéticas e escalafobéticas. Meninas bobas, que pareciam viver no mundo de Peter pan. Aliás, aliado a seus maus modos, Júlia era muito ranheta, não se contentava com nada. Qualquer partido não serve. Arnaldo não serve porque chama Arnaldo, Bernardo não serve porque lembra São Bernardo do Campo, Camilo não serve porque tem uma pinta no pescoço, Damião é até bem apessoado, mas é pobre pra chuchu, com Roberto até chegou a começar um namoro, mas terminou antes do filme acabar, no primeiro encontro, por causa de uma pipoca sem sal, com sal, sabe-se lá. Ricardo era rico, "bon mot"  e inteligente. Descobriu-se logo no primeiro mês que também era afeminado. Nesse ponto fecho com Júlia. Assim não dá.
E vivendo assim, num misto de falta de sorte, exigências exacerbadas, falta de jeito pra lidar com homens, maus hábitos sociais, ingredientes de uma poção mágica esdrúxula que enfeitiçava suas pretensões amorosas, Júlia estava disposta a mudar de vida. Como se uma força motriz lhe empurrasse avante, estava determinada desta vez em enveredar-se pelas vias da paixão, do mundo a dois, do apego sentimental. Afinal, vinte e cinco primaveras já se passaram e...não é mole não. Esse lance de solidão é coisa de ermitão.
Começou a freqüentar outras praças. Cinemas, festas, rodeios e comícios desta vez sem a patota, uma vez aqui outra acolá chamava Sofia pra lhe fazer companhia. Parou com os pitis histéricos, aceitou mais as coisas, as pessoas. Cuidou mais de si. Agora andava perfumada, sempre produzida. Na faculdade, todos notavam a diferença. Júlia era outra. Com seus cabelos castanhos intensos virou sinônimo de beleza com sua silhueta escultural e escomunal. Se antes não era primeira escolha de ninguém, agora uma chuvarada de pretendentes exóticos viviam tentando a sorte com a mina. Lembrando que só o Senhor conseguiu transformar água em vinho, Júlia, ainda com resquícios de sua velha forma, estava aguardando o melhor bote. Ou, ainda mais seletiva, queria mesmo é fazer sua escolha.
Um dia no shopping, tomava um milk-shake às três da tarde com Sofia. Blábláblás a parte, em dado momento Júlia enxergou ao longe, láááááá no finzinho da praça de alimentação, um bonitão. Iniciou-se a paqueração. Olhares fumegantes cortando de lá, cortando de cá. Como numa briga de foices pertinaz, os olhares cruzavam o espaço num duelo entre dois pretensos amantes. Júlia entre um olhar e outro cochichava com Sofia sobre os dotes físicos do rapaz, que estava num grupinho de amigos, tomando cerveja, algo assim. Sem suspeitar do movimento, Júlia é rendida. Surpreendida por um garçom, recebe um papelzinho com um convite, telefone. A moça quase virou leite condensado e besuntou tudo de tão derretida. O cara, talvez se sentindo um desses mamíferos do national geografic que se requebram todo pra conseguir seduzir a fêmea, recebeu um sorriso confirmativo, um balançar de cabeça encabulado por parte de Júlia, que, agora, pareceu ter encontrado seu par almejado. Um lampejo lembrou-a do tal amor a primeira vista, este que todo mundo alega existir e coisa e tal. O garçom recebeu nova missão. Ganhou das mãos de Júlia outro papel destinado ao moço-sem-nome. Minutos depois o emissário cumpriu sua tarefa e passou às mãos do sujeito a informação postada por Júlia. Era o número de telefone da gata. O rapaz-desconhecido-da-praça-de-alimentação sem perder um segundo sequer, meteu a mão direita no bolso da calça e sacou um celular. Com a mesma mão digitou os números e imediatamente ligou pra Júlia. Tempos modernos. Júlia que de longe acompanhava tudo, não aguardou ao menos a campainha do seu aparelho telefônico reclamar e já foi atendendo com o coração na boca, boca seca e ossos trêmulos. Uma sensação diferente de todas as outras. Ao ouvir a voz do galanteador, não respondeu logo. Engoliu primeiro duas ou três salivações pra não correr o risco de engasgar. Dali pra frente...bom, dali pra frente já entramos na intimidade do casal e cabe a cada um de nós imaginar o resto. O importante mesmo é saber que marcaram um encontro. Findada a conversa Júlia achou por bem não ficar por ali dando sopa. Não passou pela cabeça nem um segundo sequer ir lá ao encontro do rapaz...ele estava com os amigos, um burburinho de gente não ia ser nem um pouco romântico encontrá-lo desse jeito. Por essa razão imaginou que astutamente o Marcelo (estava no papel, agora pude ler), não foi ao seu encontro. Ia dar bandeira aos amigos. Por isso achou demais o convite. Pegou Sofia, jogou no lixo o copo com restinho de milk-shake e foram embora. As duas. Pro bairro. Pra casa.
Naquela noite sonhou com Marcelo. Coisa estranha, mas sonhou. Nunca havia lhe acontecido isso. Sonhar com alguém em especial. De manhã, pegou por três vezes o telefone pra ligar pra ele. Hesitou.  A velha Júlia jamais faria isso. A nova Júlia ao menos cogitava a possibilidade. A abstinência, porém foi suspensa, pois Marcelo por si só tomou a iniciativa. Ligou, só que no finzinho da tarde. Não importa. Conversaram por mais de meia hora. Reafirmaram o horário e o local do encontro.
Na noite seguinte, Júlia chegou primeiro. Quinze minutos antes. A ansiedade um pouco moderada. O restaurante ficava no bairro próximo ao seu. O garoto vinha de mais longe. À tarde, pesquisou em uma rede social sobre o menino. Não encontrou nada. Não sabia o seu sobrenome, o que dificultou a pesquisa. Mirava o relógio a cada trinta segundos. Sem mais delongas, Marcelo apareceu na porta do estabelecimento, a essa altura razoavelmente movimentado. Júlia estava olhando de lado e ao virar-se percebeu a entrada da sua companhia. Quando viu Marcelo, pela primeira vez de perto, sentiu um frio subir pela espinha, um susto nascente nas plantas dos pés, um embrulho embaraçador no estômago, um enjôo de perplexidade, uma tontura estonteante. Não imaginava que ele fosse tão bonito. Não imaginava que ele fosse maneta. O cara não tinha a mão esquerda. Rapaz, nem em seus piores pesadelos imaginou que Marcelo fosse maneta. Um flash back mental de poucos segundos realmente confirmou que naquela tarde no shopping a distância não revelou este detalhe. Ficou sem chão. O rapaz se aproximava com um largo sorriso. Bem trajado, com uma dessas camisas sport fino com um emblema de um réptil boquiaberto, calças semi bag da moda e perfume internacional.  Júlia segurou com as unhas a borda da mesa. Não sabia o que pensar, o que falar...qual a saída? Ele de fato era um príncipe encantado, mas não tinha a mão esquerda. Um choque em suas pretensões. Um nocaute no seu coração recém convertido. Ainda sem perceber o atordoado semblante da pequena, Marcelo chegou cumprimentando estendendo a mão, a boa, claro, e se agachando para um beijo, no que ouviu uma explosão de dinamite:
- Por que não me contou? – Perguntou Júlia, olhando pro defeito.
- Contei o quê? Ah sim, você diz sobre minha deficiência? Que diferença faz?
- Você não tinha esse direito de me esconder isso. Devia ter me avisado. – Retrucou, cuspindo marimbondos.
- Ei! Calma garota! Eu nem te conheço, aliás, esse encontro era pra isso, não era? Pra gente se conhecer?
- Não, não era pra isso seu mané! Eu pensei que... pensei que você era... você não passa de um aleijado digno de pena.
- Pode ser, mas se você acaba de descobrir o meu defeito, acabo de descobrir o seu.

*******
Lição 1:

Quais os olhos que te guiam? Os carnais ou os espirituais?
Deus conhece o interior, não a casca!

"Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade; E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade..." - Colossenses 2:9-10

Lição 2:

Lugar de procurar relacionamento é na presença de Deus!

"Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração." Salmos 37:4

"Casa e riquezas são herdadas dos pais; mas a mulher prudente vem do Senhor. " -Provérbios 19:14

Por Bruno Ramos

domingo, 10 de junho de 2012

Entrevista com Sérgio Saas Raiz Coral


Talvez você ainda não saiba, mas eu apresento todas as quartas-feiras de 8 as 10 da noite um programa na Rádio Transgospel. Uma proeminente rádio evangélica da atualidade.

Este programa chama-se Sintonia Soul e toca grandes nomes da música black gospel do Brasil e do mundo.

Um dos caras que estão sempre por lá, quer dizer, que tem sua música sempre por lá é o Sérgio Saas e o Raiz Coral. Eles, como poucos, refletem exatamente a essência maior do programa que é a de executar músicas bem elaboradas, com arranjos apurados, qualidade de produção e letras abençoadoras, princípios básicos pra se tocar no Sintonia.


Foi uma grata surpresa saber que o evento da minha igreja chamado Mover de Deus, organizado pelo amado irmão Ângelo e presidido pelo meu pastor Marcos Mansur tinha no "cardápio" desse ano a ilustre presença do Sérgio Saas, alguém que sempre acompanhei de longe. Por conta dos meus compromissos por aqui, na minha terrinha, são raros os momentos que tenho a oportunidade de ir nos grandes centros acompanhar tais apresentações, por isso, quando eles vêem é sempre bom aproveitar o momento.

Assim como outros cantores evangélicos que entrevistei esse ano, como Davi Sacer, Leonardo Gonçalves entre outros, a impressão que tive do cara foi a melhor possível. Um cara receptivo, alegre, de sinceridades nas palavras e isso é uma marca importante para qualquer cristão: a simplicidade.

Durante o almoço tivemos a oportunidade de conversar não só com Sérgio mas com toda a banda presente que da mesma forma se manifestaram muito dignamente, como irmãos mesmo, que se sentem a vontade em compartilhar conosco. Tive o prazer de conhecer e formar amizade com Evaldo Rufino, atual empresário e produtor de eventos do ministério, um cara altamente amável e extrovertido. 

Um pouco antes de passarem o som para a apresentação de logo mais, Sérgio tirou uns minutos e nos atendeu enquanto a galera lá embaixo já aquecia dos rufos na batera, aguardando "o homem" pra passar o vocal.

Um bate-papo leve, agradável que você pode acompanhar com exclusividade com a gente!

Fiquem com Deus, e anotem na agenda: Todas as quartas-feiras SINTONIA SOUL na sua Rádio Transgospel a partir das 8 da noite!


sexta-feira, 8 de junho de 2012

As pessoas precisam saber: Jesus Cristo está vivo!


Conversando com um amigo, tocamos em um assunto vergonhoso. Existem muitas pessoas que se envergonham de dizer que são evangélicas. Ficam lá, aos domingos, nos cultos animados e carismáticos das igrejas...mas durante a semana fazem de tudo para se enturmarem com qualquer grupo que seja, menos os dos cristãos de verdade, aqueles que professam e testemunham da fé real em Cristo.

De cara, já saco um versículo dito pelo próprio Jesus Cristo:

"Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos."
Lucas 9:26

É muito comum este comportamento entre os adolescentes e jovens. Embora plena conciência do certo e errado, do pecado e tudo o mais, esses "homenzinhos" ou "mocinhas" de Jesus temem não ser aceitos pelo grupo da escola, os amigos da faculdade, os colegas de condomínio, os primos baladeiros da família e por ai vai...ai, embora creiam em Jesus e vivam na igreja, camuflam sua identidade a fim de se enturmarem, não serem "zuados", não serem caretas, cafonas e cheios de mimimi pra fazer o que der na telha: fumar, beber, transar, xingar, avacalhar a sua vida e a vida dos outros.

Não achei a imagem legal pra postar aqui, mas imagine comigo aquele "carimbão" bem grande carimbando: "ERRADO"!!!!!!!!!!

Quando este comportamento é de adultos....unhhhhhhhh! Ai a coisa complica mesmo, de vez, sem desculpinhas esfarrapadas...

"Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca."
Apocalipse 3:15-16

Como pode minha gente? Como pode amado irmão, as pessoas se comportarem dessa maneira? É incrivelmente incrível, mas muitos 'homemzarrões" e "moçonas" estão a todo o tempo a ouvir sobre Jesus, sobre sua palavra e não são tocadas suficientemente para se tornarem discípulos de Jesus. Não conseguem sentir a necessidade latente e transformante de apregoarem o evangelho a toda a criatura. De serem canais de bênção e mudança de vida. De encherem a boca e dizer: "Eu pertenço a Jesus. Glórias a Deus por isso".

Ser evangélico e "gospel" hoje até que está na moda. Mas ser missionário, testemunha de Jesus, mensageiro da palavra ainda anda altamente fora de moda.

Seguir a Jesus de longe, lá de trás da multidão, com um capuz encobrindo o rosto é a opção de muitos ainda. Sem se envolver, sem tomar partido, sem chamar pra si responsabilidade...porque assim, lá de longe, lá no fundão, é capaz de não serem notados, de sairem e entrarem a hora que querem, de não assumirem compromisso...que conforto, não ter compromisso com nada! Se enganam...

O que quero realmente te dizer amado irmão em Cristo, a você, que tão carinhosamente está lendo este texto até o final, é que Jesus Cristo está vivo! Se está vivo, está a nos contemplar, de dia e de noite, observando tudo em todos...Ele nos conhece e foi até o Pai preparar lugar pra nós, para aqueles que realmente tomaram para si o compromisso de segui-lo. De passar pelo caminho estreito, de fugir da aparencia do mal, de não se conformar com o mundo nem com suas concupiciências.

Vamos juntos assumir este compromisso, de levar o evangelho. De encher a boca orgulhosamente e dizer para as pessoas:

"- Meu amigo, você precisa de saber: Jesus Cristo está vivo!"

Por Bruno Ramos

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Jovens, eu vos escrevi porque sois...doidões?!?!



João escreveu na sua primeira carta no capítulo 2 uma verdadeira admoestação no mais alto nível "fiquem espertos".

No verso 4 desse capítulo ele diz:

"Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade."
1 João 2:4


E assim, na linha dura, ele escreve todo esse texto alertando-nos, os crentes da época e os crentes de hoje, sobre a seriedade que é servirmos a Deus, andarmos nos corretos caminhos da salvação, aceitarmos a jornada de seguirmos os passos de Jesus.

Especialmente, esta carta fala para nós, que vivemos nessa época, porque nos orienta sobre o reconhecimento das obras do anticristo, do maligno. Vale a pena ler todo o capítulo. Recomendaria que você lesse para continuarmos nossa reflexão, mas de qualquer forma ressalto aqui 4 versículos que darão sustentação ao nosso post:

"Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno." 
1 João 2:14

"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele." 
1 João 2:15

"Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo."
1 João 2:16

"Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora."
1 João 2:18

Esse texto fala diretamente sobre a separação que há entre as coisas do mundo e as coisas de Deus. A inconcebibilidade de coexistência entre o sagrado e o profano, o santo e o pecaminoso, o certo e o errado. E vai mais além: nos versos 18 e 19 afirma categoricamente que o anticristo virá e "sairam de nós, mas não eram de nós, senão, permaneceriam conosco, afirmando ainda que muitos se fariam anticristos."

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Eu, provavelmente você também, temos acompanhado de uma vista privilegiada a "mistureba", a "miscelânea" que se tem feito entre o evangelho e o secularismo. Sob pretexto da "modernidade", "tempos modernos", "evolução do pensamento", "tempos são outros", temos embarcado numa viagem quase sem volta de degeneração dos valores verdadeiramente cristãos.

Jovens que querem aplacar seus desejos carnais, seus anseios pelo "curtir a vida" e ainda assim, conciliar tudo isso com a ocupação dos espaços vazios nos bancos das igrejas.

Afinal, que mal tem assistir um programinha da estirpe de bbb, fazenda, o raio que o parta? Qual o prejuízo de ir pra balada com os amigos da faculdade tomando uma cervejinha sem 'árcol'? O que importa fazer a rave com os mano da igreja, dançar e pular muuuiiito pra Jesus e sair de lá na maior viagem "ficando" com a irmãzinha do ministério de dança? Qual o problema de fazer uma tatuagem "manerona" de "Jesus Christ I love you Forever, thank you very much" nas costas e dar uma marombada de segunda a sexta na academia e exibir o "corpitcho" sensual pras mina do condomínio da casa de praia? Que mal tem não curtir muito esse lance de vigília, oração, jejum, se o "massa" mesmo é promover o batidão gospel na área de convivência social da igreja nos "cultos" de jovens dos sábados a noite, onde dá uma galera muito "lôca" que não curte muito culto de domingo, maior tédio?

Nada de mal nisso....se na verdade não fossem a externalização de um desejo reprimido de praticar a vontade da carne, de estarem nas festas mundanas, vivendo o estilo de vida que o mundo vive. Como se isso não representasse o "amor ao mundo", a porta larga,  a tentativa de conciliação entre as coisas do mundo e as coisas do céu, separadas por Deus, santidade, separação, não conformidade com as coisas do mundo.

Você pode me dizer sobre alguns desses exemplos acima: "isso é se fazer fraco pra ganhar os fracos", ou então "isso é um estilo novo, moderno de adorar a Deus, não fazendo acepção de pessoas". Se é, amém, glórias a Deus por isso...não estou a julgar isso.

Mas não é disso que se trata este texto, muito menos o texto bíblico escrito em João. Trata-se da motivação real do coração. Trata-se de tentar "se enganar", acomodando a palavra de DEUS aos seus próprios caminhos, tentar camuflar as mesmas atitudes que o mundo pratica, com o rótulo "gospel", "evangélico", "cristão". Sem transformação de vida, sem quebrantamento de espírito, sem conversão, sem arrependimento de pecados, não há adoração a Deus dentro da igreja ou em qualquer outro lugar que se esteja.



É possível sim, ser luz nas trevas. Aliás, a função da luz é essa mesmo, clarear as trevas. Mas não nos enganemos irmãos, quando sentimos prazer em extravazar nossa carnalidade e buscamos subterfúgios "bíblicos" para isso, nada mais estamos fazendo do que completamentes embaraçados pelo pecado.

Essas sim, são as evidências do anticristo.

Que o Senhor complete o sentido dessa palavra em nossos corações.

Abraço,

Por Bruno Ramos

terça-feira, 5 de junho de 2012

A Casca de Feijão no Dente



(*) Hanani Abreu Ramos

O título desse bate-papo é interessante e bem comum em nosso cotidiano, de maneira que qualquer um tem um testemunho pra contar dessa situação tão constrangedora. Se a gente analisar, percebemos que nessa situação, só sabemos quando a casca de feijão está no dente de outra pessoa, nunca sabemos quando é com a gente sempre é alguém que vê. E assim também é com o pecado. Sempre vemos o pecado na vida do irmão, mas o nosso próprio dificilmente vemos.
                Ouvi uma vez o pastor Cláudio fazer essa comparação e apesar de ser uma analogia cômica, não deixa de ser verdade.
                A Bíblia nos alerta quanto a este erro que nós estamos submetidos. O fato é que isso acontece em nosso meio de maneira corriqueira. É muito difícil admitirmos um pecado, um erro que esteja presente em nossa vida, mas quando é na vida do irmão estamos sempre prontos a comentar, dizer em que ele está pecando e saber até em quê este pecado pode acarretar na vida do próximo. Ma se pararmos para analisar que tempo que perdemos observando a “casca de feijão” do outro, ou, o pecado do outro, poderíamos estar investindo em autoanálise, busca por redenção, estaríamos num nível de espiritualidade muito maior do que o que realmente temos. Com isso, vemos que...

Vamos testificar:

Mateus
7: 1 Não julgueis, para que não sejais julgados. 2 Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida que tiverdes medido vos hão de medir a vós. 3 E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? 4 Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.

(*) Este texto é de autoria da minha irmã Hanani, uma adolescente muito comprometida com Jesus!

Felicidade se faz com música

Olá a todos!

Enfim, resolvi de vez expor minhas escritas. Sempre quis escrever, apresentar um pouco as idéias que estão sempre enclausuradas na minha mente, sem ter como escapar. Espero que gostem de tudo o que eu carinhosamente estou apresentando ai. E, se por um caso, precisares de uma banda pra tocar no seu casamento, na sua festa, no seu evento...estamos ai, fácil falar comigo. Abraços.

Abraço a todos.

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