Olá pessoal. Aos que conhecem meu trabalho, meu blog, meu estilo de escrever, sabem um pouco sobre meus temas favoritos e sabe muito bem que gosto de mensagens reflexivas. Escrevo muito pouco textos no estilo do que estou começando a escrever agora. Sou muito adepto das mensagens sobre amor, lições da vida cotidiana, pequenos exemplos, pequenas ações, atos, experiências, coisas que existem mas pouco damos importância a elas...acho que existe uma beleza infinda quando nos damos o "trabalho" de debruçarmos na Palavra de Deus. Lições valiosas são extraídas dos ensinamentos bíblicos.
Vivo uma das melhores fases da minha vida, mas não vivo a esfregar isso na cara de ninguém sob pretexto de "testemunho" de "contar minha vitória" de "fruto da minha campanha disso ou daquilo", porque aprendi a viver no pouco e tenho procurado saber viver no muito, fazendo minha as palavras de Paulo:
"Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece." Filipenses 4:11-13
Meu sinônimo de vitória não está associado ao $$$$ no bolso, tampouco a fases de alegria, ou conquistas de bens terrenos. Sou feliz com o que tenho, aprendido diariamente a lei do "contentamento" que é a satisfação em possuir o que Deus dá e pronto acabou! Até hoje, minhas principais conquistas tem sido o fato de ter sido criado por pais que zelaram por minha vida e me ensinaram a andar nos caminhos do Senhor, do qual nunca desviei, e também uma esposa maravilhosa que tem sido uma companheira fiel e ajudadora. O que vier é lucro e não interfere em dizer que o que ganho ou deixo de ganhar seja o motivo das minhas esperanças. De resto, como digo sempre, a teologia da prosperidade Deus ensinou a Adão quando o expulsou do paraíso:
"No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás." Gênesis 3:19
Então amigo, o segredo pra se vencer na vida é o trabalho.
Dito isto, toco num ponto importante dessa trajetória atual do cristianismo. O principal problema de cristãos estarem ávidos por "possuírem" coisas terrenas é que acabam embaraçados pela satisfação, pelas bandejas das coisas desse mundo e sorrateiramente, despropositadamente acabam se afastando do evangelho. Vão se conformando com este mundo. Vão achando que a melhor coisa do mundo é estar no mundo. Acham que aqui é o "novo paraiso", a "nova Jerusalém" aqui é o lugar do gozo eterno. E não é.
"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom." Mateus 6:24
O diabo não tem brincado de ser diabo. Se ele não consegue atrair milhares ou milhões de evangélicos para os centros de macumba para adorá-lo abertamente, ele se transfigura de cédulas de papel moeda e passa a rechear carteiras de crentes, empapuçar contas bancárias e a ocupar um lugar de destaque na mente, no estilo de vida e na razão de viver de muitos que estão nos bancos das igrejas procurando suas conquistas materiais.
Não é só o dinheiro em si, que é o problema. E sim, muito pior o que ele proporciona. As regaladas festas regadas a bebidas, as mulheres fáceis, as ostentações arrogantes e por fim, a falsa sensação de que se tem tudo, de que não precisa tanto assim de Deus.
O diabo não está brincado de ser quem é. Nós crentes não podemos então brincar de ser crentes. Essa geração de crentes precisa de uma vez por todas tomar sua cruz, aceitar o desafio, morrer de fato o eu e frutificar vida em prol do evangelho. É inadmissível tantos crentes vivendo um cristianismo tão raso, superficial e modificado.
Ser cristão é mais. Seguir a Cristo é uma renúncia constante, é um exercício permanente de práticas santas. Temos sido provados a todo o tempo e muitas vezes não somos capazes de vencermos nossas fraquezas, nossos próprios interesses. Não podemos levar nossa fé na brincadeira. Ela não é um faz de conta.