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sexta-feira, 30 de março de 2012

Peixes e Rios



Gosto muito de assistir um programa de tv no Discovery Channel chamado Monstros do Rio. Nele o biólogo Jeremy Wade apresenta um intrigante mundo de pesca científica, onde ele mesmo viaja a lugares remotos, rios longínquos, no meio do nada, ou, em meio a toda a natureza possível, para pescar peixes de espécies pouco conhecidas. Seus roteiros preferidos são rios do Congo e da Amazônia, onde já pescou peixes estranhos e raros como o 'peixe-tigre-golias' e o 'pirarucu'.
Em lugares inóspitos a procura de peixes exóticos, Wade já passou por maus bocados. Segundo um release de sua biografia na página oficial do programa, ele já pegou malária, foi preso por espionagem, quase morreu afogado e já sobreviveu a uma queda de avião. Tudo em nome da ciência e, naturalmente, do que ele gosta de fazer.
Jeremy Wade (e) e um de seus bagres gigantes
Outro programa que acompanho sempre que posso chama-se Pesca Mortal, do mesmo canal de televisão. Nesta temporada o programa mostra a realidade de barcos pesqueiros que vão para os mares gelados do ártico em busca dos 'caranguejos do alaska'. Sinceramente, depois de conhecer este 'reality', minha visão mudou completamente sobre pescadores e pescados. Ir num frágil barco para alto-mar, enfrentar ondas de doze metros de altura, tempestades, congelamento, trabalhar diuturnamente sem descanso é um desafio a altura de poucos de nós.

Por este meu despertar pelas coisas do oceano, até fiquei um tempo fissurado no mundo submarino. Eu e Ailson, meu cunhado, fizemos a um tempo atrás um curso de mergulho, na escola do Professor Gim. Foram quase dois anos "invocado" com mergulho em mar e vi peixes interessantes, estrelas do mar, tartarugas e a exuberante flora marinha em seu habitat natural. Várias vezes fomos no "Jolly Roger" para as águas da Ilha dos Franceses em Itaipava, afastados da costa, experimentar o enorme prazer de submergir e interagir com os seres marinhos. Também tive a oportunidade de apreciar o fundo do mar na região dos lagos no Rio de Janeiro, Arraial do Cabo, Búzios...lugares fantásticos.

Quando falo em peixes, rios e mares, não consigo deixar de imaginar a relação estreita que Jesus tinha com estes atores da natureza. Já parou para pensar nisso? Grande parte da história de Jesus relatada nos evangelhos possui os seguintes integrantes convivendo quase que diariamente com Cristo: pescadores, peixes, mar, rio, água, tempestades, barco, praia, areia, redes, pescarias...e por ai vai.

Obviamente, as coisas naquela época ocorriam na beira dos mares e rios, é verdade. As margens dos rios, principalmente, são os locais em que geograficamente nascem as cidades. Isto é natural. Na época de Jesus a economia local era altamente dependente da pescaria, a geografia do lugar propiciava isto.

Mas o que sei é que de todos os períodos bíblicos, nenhum outro se falou tanto de peixe como nos tempos de Jesus. Não sou nenhum historiador e não tenho nenhum embasamento teológico pra dizer isso, mas baseado na minha formação acadêmica em 'achologismo', acredito mesmo era que Jesus gostava da praia e gostava de peixes. Talvez lá na criação do universo Ele mesmo como parte da Trindade Excelsa deve ter inspirado a criação dos cursos das águas ao Criador.

Jesus foi batizado no Rio Jordão, transformou água em vinho, multiplicou os peixes, pregava em cima de barcos ancorados na praia, recrutou discipulos pescadores, acalmou a tempestade no mar, andou sobre as águas, prosperou pescarias, providenciou tributos em entranhas de peixes e muito mais fez nos arredores do mundo acquático.

Acredito também que por essa sua ligação com o mar Jesus afirma para os seus discípulos: Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens!

Pronto! Dali pra frente isto se tornou o lema de seu ministério. Durante as conversas e ensinamentos aos discípulos Jesus deveria o tempo todo lembrá-los "Pedro, Pedro, você agora é pescador de homens Pedro!", "Tiago, João, eu quero que vejam as vidas humanas, assim como vocês enchergam os peixes. Precisamos pescá-los todos os dias. Puxar nossas redes carregadas!"

Irmãos, todas estas falas são minhas atribuidas a Jesus, mas não estou aqui inventado heresias. Realmente podem não ter acontecido desta forma, mas no contexto geral, Jesus escolheu os homens do mar para estar com Ele, assim como poderia ter escolhido carpinteiros, religiosos ou doutores, mas, se relacionando todo dia com pescadores, creio que Ele se comunicava com eles de modo que pudessem entendê-lo.

Chego a conclusão de que o pescador tem uma qualidade muito interessante que pode ter agradado a Jesus. O pescador sai da terra ao mar em busca de peixes, e não pode, em nenhuma hipótese voltar com o barco vazio. O pescador não se contenta em perder um dia, ou uma viagem de serviço, no meio do mar, à toa. Ele tenta, tenta de novo, aprende os pontos onde se encontram os cardumes, persiste e "cava" até o seu trabalho "dar fruto". Acho que nenhum outro profissional trata com tanta minúcia o seu tempo - principalmente naquela época - do que o pescador. O peixe tem que ser pescado, entregue em terra rápido, porque senão estraga. Perde-se a carga. Há um zelo quanto ao pescar. Um cuidado especial.

Imagino que a presteza quanto ao pescar, levou Jesus a instaurar este lema no seu ministério: "devemos pescar homens. O tempo é curto, é lançada a rede, e tem que se pegar o maior número possível. Não se pode dar viagem ao mar e voltar com rede vazia!"

Esta missão de Jesus estende-se aos seus discípulos de hoje que somos nós. Hoje, tanto pescadores quanto pregadores, tem recursos tecnológicos a sua disposição. Dia desses, num encontro com o secretário de agricultura e abastecimento da cidade, Sr. José Arcanjo Nunes, ele me disse que estão financiando aos pescadores do município um "tanque-rede". Eu, como "pescador de peixes" que não sou, perguntei o que seria, no que ele me respondeu que trata-se de uma espécie de "gaiola-gigante" de malha bem fininha, onde são depositados os alevinos e criados em "cativeiro a céu aberto". O objetivo são três: facilidade de alimentar e monitorar os peixes para seu crescimento, não permitir que "fujam" e se "percam" nos rios e lagos, impedir que pássaros na natureza comam os peixes.

Ficou fácil pra que eu pudesse assimilar que nós somos os discípulos, os pescadores, e a igreja seria os 'tanques redes'. Na casa do Senhor, temos alimentos, temos referências, vivemos entre irmãos e lá é que temos a proteção contra os ataques de nosso inimigo, que nem de perto se compara a pássaros.

Que possamos sempre lembrar que antes de sermos administradores, advogados, atendentes, comerciários, médicos, bombeiros, vendedores, ou qualquer outra profissão do mundo, somos: pescadores de homens. E que exerçamos essa sublime função nos dada pelo próprio Deus.



"E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens." Mateus 4:19 - Jesus de Nazaré: O maior pescador de homens que já existiu!


Eu e Ailson em alto-mar

Fim de "dive"




Símbolo do Cristianismo




Por: Bruno Ramos


3 comentários:

  1. Ótimo Blog Bruno....Deus te abençõe! Abraços!!!

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  2. parabens æ e realmente um blog fantastico!&;!

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  3. Poxa Gabriela, que bom q gostou!! Espero estar trazendo pra vcs mensagens agradáveis! Indica pra galera ai!! rsrsrs! Fica na paz e abraço pra todos da sua casa!!!

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Felicidade se faz com música

Olá a todos!

Enfim, resolvi de vez expor minhas escritas. Sempre quis escrever, apresentar um pouco as idéias que estão sempre enclausuradas na minha mente, sem ter como escapar. Espero que gostem de tudo o que eu carinhosamente estou apresentando ai. E, se por um caso, precisares de uma banda pra tocar no seu casamento, na sua festa, no seu evento...estamos ai, fácil falar comigo. Abraços.

Abraço a todos.

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